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ASTROLOGIA: o que é e para quem?

  • Larissa Moggi
  • 3 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de jun. de 2022

O que, afinal, é a Astrologia que pode nos explicar tanto sobre nós, logo, sobre a vida?

Nos meados da década dos meus 20 anos tive o meu primeiro contato com a Astrologia. Escrevo esse texto aos 31. Não lembro exatamente como cheguei, mas sei exatamente o caminho que me levou até ela: a busca por mim mesma.


Eu ainda tinha pouca, ou quase nenhuma noção do que se tratava. Estudei… Mergulhei em mim através desse saber milenar, recém descoberto por mim, e quanto mais fundo ia, mais me intrigava... como pode saber tanto de mim, mais do que eu mesma?


Com o tempo vim percebendo que, na verdade, aquilo que parecia saber tudo sobre mim estava simplesmente refletindo o que já existe aqui dentro. Uma projeção. Como um espelho, que do lado de fora, estava me ajudando a me enxergar por dentro.


Foi assim que comecei, de fato, a me entender. Quanto mais estudava sobre Astrologia, mais conhecia a minha própria natureza.


E o que, afinal, é a Astrologia que pode nos explicar tanto sobre nós, logo, sobre a vida?


Pense no céu…


Quanto mais nos afastamos das grandes cidades em direção a lugares de pura natureza, mais límpido (e lindo!) é o céu que se faz sobre nós. O que dizer, então, do céu de antigamente? Sem a poluição atmosférica, grandes construções e luzes artificiais, existia um céu completamente diferente do que somos capazes de perceber hoje em dia. Um cenário que permitia com que os povos da antiguidade observassem o passo das estrelas. Dessa observação, eram feitos cálculos com extrema exatidão da posição dos astros. E, assim, ia-se correlacionando as movimentações no céu com os acontecimentos na terra.


Essa ponte entre nós, humanos, e o cosmos é a Astrologia. É o externo refletindo o que há por dentro.


Os antigos projetavam suas imaginações nas constelações e nos planetas e assim construíram-se narrativas que deram origem a um saber edificado por diversas culturas ao redor do mundo durante milhares de anos, até chegar à Astrologia que conhecemos hoje em dia - que em nada determinada, indica possibilidades. Tão milenar, tão atual. Uma linguagem simbólica construída pelo homem em anos de observação do que estava acima de nós.


Logo, trata-se de uma projeção, no céu, do que acontece em nosso interior. Projetar nada mais é do que colocar do lado de fora algo que existe dentro para que seja possível… ver, enxergar.


A Astrologia nos revela, portanto, a nós mesmos.

E como é impossível ser qualquer outra coisa a não ser quem viemos ser, saber de si talvez seja a maior e das mais edificantes sabedorias que possamos vir a ter.


“Conhece-te a ti mesmo”.


Agora… e para quem é a Astrologia?


Para todos os dispostos a decifrar a si mesmo diante da experiência humana em que estamos inseridos. “Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der". - Jung. Ou seja, ou aprendemos a responder para a vida quem somos nós, ou ela é quem dirá quem seremos, cabendo a nós, somente, aceitar.


À Astrologia, não cabem nossas crenças, mas sim o nosso conhecimento. Para finalizar, deixo esses dizeres, das obras da grande mestra deste saber, Maria Eugênia de Castro:


“Lembramos que, embora a Astrologia esteja disponível para todos, nem todos têm afinidade com esse tipo de saber. Para o grupo de simpatizantes, fizemos uma transposição e uma adaptação das palavras finais de C. G. Jung, no Prefácio do I Ching – O Livro das Mutações":


“A Astrologia não oferece fatos nem poder, porém, para os amantes do

autoconhecimento e da sabedoria – se estes existem –, parece ser o conhecimento indicado. Para alguns, seu espírito parecerá claro como o dia; para outros, sombrio como o crepúsculo; e para outros, ainda, obscuro como a noite. Aquele que não a aprecia, não precisa usá-la e aquele que é contra, não é obrigado a considerá-la verdadeira. Que a deixem seguir para o mundo em benefício daqueles que sejam capazes de discernir seu significado.” - "O Livro dos Signos", de Maria Eugênia de Castro.


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